quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Início de Carreira

Este caso é tema de discussão em sala de aula e gostaria de estruturar um pouco mais a narrativa... Então vamos...
Joana vem de uma família simples da pereferia de São Paulo. Não era uma família pobre, seu pai era funcionário público e sua mãe possuia uma pequena loja de bairro, mas também não levava uma vida tão folgada assim... Sempre foi uma boa aluna e viu no estudo uma forma de crescer e buscar novos horizontes.. Ela queria ser psicóloga, sempre levou jeito com as pessoas e tratou de batalhar... Suou um bocado, mas conseguiu! Entrou na USP!!! Lá, continuou sendo uma boa aluna, responsável e de boas notas. E agora que é recém formada enfrenta o desafio de colocar no mercado de trabalho. Bem, é aqui na verdade que a nossa história começa...
O problema é que a Joana inventou de querer "clinicar" de oferecer seus serviços através de um consultório... E como ela consegue seus pacientes? Onde ela oferece seus serviços e como ela consegue formar a sua carteira de atendimento?
Bem, para saber o que ela pode fazer neste difícil momento de início de carreira... Resolvemos espiar como uma outra amiga de sala dela está se virando...
Patrícia, a exemplo de Joana, também sempre foi uma boa aluna. Desde de pequena já sabia que queria ser Psicóloga... Ela tinha um tio psicólogo... Nos almoços de família aos domingos... Ele sempre comentava sobre suas experiências... E ela sempre maravilhada com as suas histórias. Patrícia cresceu em Moema, um bairro de classe média de São Paulo, seu pai era engenheiro em uma grande multinacional e sempre zelou para que sua filha tivesse boas oportunidades de estudo, quando Patrícia entrou na USP, isto foi uma grande realização para a família. Agora que ela acabou de se formar, seu pai garantiu todo apoio! Ajudou na montagem do consultório e financiou a sua pós-graduação. Ela conseguiu clientes com facilidade. Um destes finais de semana, uma amiga de sua mãe ao saber que Patrícia era Psicóloga, perguntou se ela não poderia conversar com o seu filho que estava tendo problemas na escola... Depois... O seu tio psicólogo veio perguntar se ela não teria interesse em auxiliar com alguns pacientes... Eram bons pacientes, com necessidade de acompanhamento que ela poderia atender, porém que pagavam consultas em um valor um pouco abaixo daquele que ele vinha cobrando. É claro que o tio se compromeu a continuar acompanhando cada caso e sempre que ela quisesse conversar ele estava a disposição.
E assim... Patrícia se lançou a clicicar. O começo não foi fácil! Estar ali cara a cara com o seu paciente... Sabendo reconhecer as situações que ele colocava, criando os laços adequados com a teoria e por fim... Intervindo... Não foi nada fácil... Que frio na barriga, que desafio! Era muita responsabilidade, tinha que dar conta do recado... Estudar... Ser profissional... Ajudar seus pacientes!! Felizmente, ela foi conseguindo.